Nuvens super raras

Neste artigo iremos destacar os 6 tipos de nuvens super raras que você talvez nunca tenha visto.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) Nuvem é um conjunto visível de partículas minúsculas compostas de água líquida ou de gelo.

Em alguns casos podem ser compostas de ambos os elementos ao mesmo tempo. Além disso, as partículas de água líquida ou de gelo podem ter dimensões variadas.

A princípio, os aspectos de uma nuvem dependem basicamente da natureza, dimensões, número, distribuição e espaçamento entre as partículas.

Também depende da intensidade e da cor da luz que a nuvem recebe, bem como da posição entre o observado e a fonte de luz (sol ou lua) em relação à nuvem que está sendo observada.

É importante destacar que as nuvens podem ser agrupadas em quatro famílias de acordo com a sua altitude:

  • Nuvens altas,
  • Médias,
  • Baixas,
  • Nuvens com desenvolvimento vertical.

As nuvens altas geralmente têm bases acima de 6000 m. Analogamente, nuvens médias se localizam entre 2000 a 6000 m. Nuvens baixas tem base até 2000 m.

Em síntese, como é uma tarefa difícil encontrar alguns tipos de nuvens, selecionamos 6 tipos de nuvens para você conhecer, e caso as encontre saber que tipo de nuvem está visualizando.

Sumário

Os tipos de nuvens super raras

Primeiramente, este tipo de nuvem recebe o apelido de “água-viva” por causa dos filamentos pendurados, e que geralmente são movidos pelo vento. Este efeito só aparece quando a chuva ou a neve começa a cair. Porém, evapora antes de chegar ao solo.  

Água-viva

Nuvens super raras
Nuvem água-viva

Nuvem Lenticularis

São nuvens que possuem um formato oval. Estas nuvens possuem o seguinte nome técnico: Altocumulus Lenticularis. Por fim, acredita-se que este tipo de nuvem são umas principais razões por trás dos avistamentos de OVNIs.  

Nuvens super raras
Nuvem Lenticulares

Este tipo de nuvem se forma quando o ar em movimento encontra um obstáculo, geralmente uma montanha, sendo forçado a se erguer sobre ele. Assim, à medida que esse ar sobe e esfria, a umidade se condensa formando nuvens.

Nuvens super raras – Asperitas

São nuvens tão raras que só foram oficialmente reconhecidas como um tipo de nuvem apenas em junho de 2015.

Nuvens super raras
Nuvem Asperita

Este reconhecimento permitiu a sua inclusão no Atlas Internacional de Nuvens, criado em 1951.

As nuvens Asperitas consistem na formação de ondas escuras, se assemelhando a um mar agitado. Seu nome é originado de “Asperatus”, que significa “agitado” ou “áspero” em latim. 

Arcus

É um tipo de nuvem que ser dividida em nuvens de rolo e nuvens de prateleiras. Em outras palavras, estas nuvens são extensas e geralmente são associadas a trovoadas e ocorrência de tempestades.

Nuvens super raras
Nuvem Arcus

As nuvens Arcus aparecem quando existem camadas de ar quente em cima do ar frio. Todavia, temos aí uma inversão de temperatura. Além disso, esse fenômeno ocorre geralmente durante ou pouco antes de uma tempestade.

Supercélula

As Supercélulas geram tempestades com um poder destrutivo tão grande que só perde para os furacões. Desse modo, as tempestades geradas por este tipo de nuvem não são comuns.  

Supercélula

O que diferencia as tempestades geradas pelas Supercélulas é que dentro dela existe um vórtice de ar chamado de mesociclone. A princípio, isso faz com que a Supercélula se sustente por muitas horas.

Nuvens super raras – Mammatus

As nuvens Mammatus se parecem com bolsas de ar, podendo se estender por centenas de quilômetros. Nesse sentido, este tipo de nuvem é considerada como aquela que possui uma das formações mais incomuns.

Nuvens super raras
Nuvem Mammatus

Este tipo de nuvem possui saliências arredondadas que ficam na parte inferior. Além disso, o nome desta nuvem deriva da palavra “mamma”, que significa “seio” em latim. 

A nuvem Mammatus se forma quando acontece uma turbulência dentro de nuvens do tipo cumulonimbus.

A importância de conhecer os tipos de nuvens

Enfim, é possível destacar algumas características das nuvens que o tornam essencial para a vida na terra:

  • Cobrem aproximadamente 60% da superfície da terra;
  • Absorvem, refletem e transmitem a radiação solar;
  • São importantes no ciclo hidrológico;
  • São essenciais para o processo de precipitação.

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