Devastação e preservação ambiental no rio de janeiro

O Estado do Rio de Janeiro é um dos que mais tem sofrido com a devastação de florestas tropicais, que se iniciou com o próprio descobrimento do Brasil. Tal afirmação parece exagerada, tendo em vista que a mídia, jornais e filmes costumam enfatizar as belezas naturais do estado. É claro que o Rio possui inúmeras belezas naturais, porém é inegável que muitas delas tem sofrido com o acelerado processo de transformação implementado pelo homem.

Qualquer estudo ambiental que tome como área de estudo o Estado do Rio de Janeiro irá descobrir que houve um acelerado processo de degradação das terras e da floresta neste território. A maneira como a terra foi ocupada e utilizada pelos brancos revela uma ação imediatista e predatória. Tal lição parece que não serviu para que as pessoas e os atuais políticos tomassem um rumo diferente quanto ao uso dos recursos naturais.

É importante salientar que os impactos dos homens sobre a natureza têm sido proporcionais ao seu tamanho. Isso quer dizer que mesmo os ameríndios, com sua reduzida população em comparação com a população atual, também tiveram a sua contribuição para a degradação da natureza,

Os impactos ambientais observados neste Estado ao longo das últimas décadas foram motivos para a elaboração de muitos estudos e pesquisas sobre o tema, afim de propor soluções e mudanças. Destaca-se que os esforços para a recuperação dos recursos naturais não tem sido o suficiente, pois o drama socioambiental continua presente. Aliás, o cenário é de aumento dos casos de degradação ambiental e social na cidade.

É diante disso que este livro busca trazer para o debate atual os problemas ambientais observados no Rio de Janeiro, além de contribuir para a provocação de reflexões sobre o passado e o presente do uso dos recursos naturais, buscando alertar para a necessidade de conservar os recursos naturais para as gerações futuras. Este livro também apresenta uma análise histórica e ambiental sobre os parques nacionais fluminenses.