Rosa dos ventos

Neste artigo você irá aprender os conceitos básicos sobre Rosa dos ventos. Seu surgimento, formas, significados dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.

Como surgiu a rosa dos ventos?

Se você já frequentou uma escola, não há a menor dúvida de que já se deparou pelo menos uma vez com uma representação da rosa dos ventos, que é muito utilizada para auxiliar na localização.

Pesquisadores afirmam que tudo começou quando Ptolomeu II, rei do Egito, escolheu Aristóteles Timóstenes, um estudioso de navegações, para ser o piloto-mor de sua marinha na época. Para ingressar na marinha, era necessário que o navegador tivesse sólidos conhecimentos sobre a interpretação da direção dos ventos.

Para Timóstenes os ventos poderiam soprar em doze direções. Entre esse ventos estavam: Bóreas, Nótus, Zéfiro e Apeliotes, em direções opostas. Sabendo destas direções, o piloto resolveu então, representá-los numa rosa dos ventos.

Esse instrumento surgiu devido à necessidade do piloto de se localizar, já que o mínimo desvio na rota poderia levar a tripulação toda para um lugar cada vez mais longe de onde inicialmente queriam chegar.

rosa dos ventos ou rosa náutica é um desenho que aparece no mostrador de bússolas, em mapas, plantas, maquetes, etc.

A utilização de rosas dos ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação.

rosa dos ventos completa

A rosa dos ventos surgiu da necessidade de indicar exatamente um sentido que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância.

Ela indica as direções conhecidas como pontos cardeais (Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O)), os pontos colaterais (nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste) e os pontos subcolaterais. Por meio da rosa dos ventos, situamos o espaço representado em relação à Terra e a outros espaços dela.

1. Pontos cardeais

Norte (N) – Marca a direção do Pólo Norte geográfico da Terra. Existem dois sinônimos: setentrional e boreal. O referencial astronômico mais importante é a Estrela Polar.

Sul (S) – Marca a direção do Pólo Sul geográfico da Terra. Existem dois sinônimos: meridional e austral. O referencial astronômico mais conhecido é o Cruzeiro do Sul.

Leste (L) – O referencial aproximado é o “nascer do Sol”. Como a Terra gira de oeste para leste, visualiza-se o nascente a leste. Durante o dia, tem-se a impressão de que o Sol cruza o céu de leste (onde nasce) para oeste (onde se põe), constituindo o movimento aparente do Sol. O sinônimo mais conhecido é a palavra oriente.

Oeste (O) – O referencial aproximado é o “pôr do Sol”. O sinônimo mais difundido é a palavra ocidente. Os pontos cardeais não são suficientes para nos orientarmos com precisão sobre a superfície da Terra e, por essa razão, é necessário utilizarmos também os pontos colaterais e os subcolaterais, que se situam entre dois pontos cardeais.

2. Pontos Colaterais

• NO/NW – entre o oeste e o norte, há o ponto colateral noroeste.
• SE/SW – entre o oeste e o sul, há o ponto colateral sudoeste.
• SE – entre o leste e o sul, há o ponto colateral sudeste.
• NE – entre o leste e o norte, há o ponto colateral nordeste.

3. Pontos Subcolaterais

ENE:  leste-nordeste
ESE: leste-sudeste
SSE: sul-sudeste
NNE: norte-nordeste
NNO/NNW: norte-noroeste
SSO/SSW:  sul -sudoeste
OSO/WSW: oeste-sudoeste
ONO/WNW: oeste-noroeste

Rosa dos ventos

Rosa dos ventos como um dos elementos de um mapa

A rosa dos ventos é um elemento essencial de um mapa. Por convenção, essa orientação se dá com o norte indicando o sentido superior do mapa, e o sul, o inferior. No mapa abaixo é possível observar uma rosa dos ventos indicando as direções no canto superior direito.

Deixe uma resposta